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10 Pesadelos de Quem Trabalha Com Web

Seja você um freelancer ou não, caso trabalhe desenvolvendo sites, tanto no back-end quanto no front-end, sempre passamos por situações que são verdadeiros filmes de terror (e o pior é que essa situações se repetem mais do o esperado!)

Confira os 10 PIORES PESADELOS de quem trabalha com web, seja no design ou desenvolvimento – e dicas de como contornar essas situações.

Esse é um dos piores: O cliente entra em contato com você, vocês acertam tudo, você prepara um ambiente em sua máquina, tudo bonitinho e funcional e começa o trabalho. Mas aí manda um e-mail para o fulano e não recebe resposta. Manda outro e-mail e nada. E lá se vai mais um projeto direto para a lixeira!

Como evitar: Pegue o máximo de informações do cliente que pude (e-mail, telefone, Facebook, Twitter, endereço, endereço dos pais 😛 ). Além disso, exija que parte do pagamento aconteça antes da realização do trabalho, para que você não trabalhe atoa. Você pode também entregar o projeto por módulos, de maneira que o site seja incrementado a cada entrega (e pagamento, é claro!) dos módulos.

Por alguma razão misteriosa seu cliente não quer um site bonito, limpo, clean e funcional. Ele gosta mesmo é de Comic Sans e textos centralizados escritos nessa cor bonita 😀

Como evitar: Nesse caso não há nada a fazer, a não ser tentar explicar porque uma fonte mais alegre e uma página colorida e em clima de carnaval não funcionariam tão bem ali. Se mesmo assim eles quiserem tudo lindo  assim, simplesmente faça-o feliz, mas não coloque o trabalho em seu portfólio.

Quando eu pesquiso por ABCDEFG no Google meu site não aparece em primeiro!” – Quem é que nunca escutou isso, hein? Clientes tem a tendência de acreditar que ao colocarem seu site no ar todos os usuários da internet e mecanismos de busca saberão de sua existência.

Como evitar: Explique como o Google funciona e que ele precisará de assistência no processo de SEO. E QUE ISSO NÃO É DE GRAÇA. Mas tenha paciência. Se mesmo assim ele não acreditar em você, dê adeus e deseje-o sorte. Ele vai precisar.

Essa situação é tão comum quando abrir um e-mail. Se o cliente chegar em você dizendo que é só para fazer uma atualização no site que foi desenvolvido por fulano, que é algo “simples”, suspeite SEMPRE!

Não faça orçamentos sem ter o código (ou pelo menos parte dele) em mãos. Você pode tanto pegar código realmente PORCO, com tables e todas essas maravilhas, quanto pegar um trabalho bom, mas que foi desenvolvido sem nenhum tipo de comentário ou em um framework que você ainda não trabalhou. Por mais que esse segundo caso seja até interessante, já que você terá a oportunidade de aprender algo novo, o prazo de entrega pode falar mais rápido e não existir tempo hábil de fazer tudo!

Como evitar: Se você pegar um código porco e o cliente não quer pagar para que o sistema seja refeito, analise se as alterações são mesmo simples, pegue o projeto, mas não inclua-o em seu portfólio. Se o problema é porque você não conhece o framework, analise o tempo disponível e SEJA SINCERO consigo mesmo e com o cliente. NINGUÉM nasce sabendo todos os padrões e frameworks do mundo, e dependendo do que foi feito, você realmente precisará de tempo para estudar o projeto e o padrão utilizado.

Se você é realmente um desenvolvedor/design web, provavelmente já se acostumou com isso. Você faz um trabalho lindo, que roda perfeitamente no Firefox, Chrome, Opera e até no IE9. Aí você coloca o site online mas seu cliente lhe liga furioso porque simplesmente não consegue entender o que você fez. E quando você recebe um printscreen de sua tela, quase sofre um infarto: tudo que você fez, está um caos! E lá vamos nós, refazendo todo o trabalho para que ele rode também no IE!

Como evitar: Ajude o mundo espalhando o  quanto seu cliente está perdendo ao utilizar o IE. Ofereça suporte na instalação de outros browsers. Além disso, envie um print de como o site é visualizado em diferentes browsers e resoluções. No meu caso, opto por deixar claro, desde o início, que técnicas para que o site fique bonito no iPad não funcionarão no IE. E não tenha medo de cobrar a mais para que o site rode no IE (porque você terá que fazer dois trabalhos de estilo e adaptações no código).

“Ao invés desse botão de contato, não dá para colocar uma animação? Chama mais atenção!


Como evitar: Explique porque utilizar esse tipo de GIF é (tão!) ruim.

Ter uma comunicação e feedback do cliente é fundamental. Mas não deixe essa boa comunicação fazer com que você seja obriagado a trabalhar em funcionalidades e alterações que não foram planejadas.

Quando o cliente quiser uma ‘alteraçãozinha’, não se deixer enganar: Depois de algum tempo ele vai lhe procurar pedindo uma nova alteração (de graça!).

Como evitar: Faça um contrato com informações detalhadas de tudo que será feito. Cobre por atualizações e revisões em medo, afinal, esse é o seu trabalho! Não há como evitar esse tipo de pedido, mas somente realize esse trabalho se for pago!

Principalmente no Brasil, as pessoas não tem o costume de respeitar direitos de cópia de conteúdo. Copiar conteúdo de outros sites (seja um artigo, imagem, animação) sem citar os créditos pode trazer problemas legais para o responsável.

Como evitar: Certifique-se de registrar em contrato que você, seja o designer ou desenvolvedor, não é responsável pelo conteúdo que será disponibilizado no site. Na verdade essa cláusula é extremamente importante e deve estar em qualquer contrato.

Clientes tem a mania de usar a expressão ‘Isso não é bem a minha cara‘ ou ‘Eu não gostei muito disso‘ sem explicar ou sugerir algo novo. E se você perguntar o que eles não gostaram, será assim mesmo, responderão algo do tipo: ‘Não sei, só sei que não está bom‘. Isso me deixa extremamente estressada. Principalmente quando pedem algo estilizado e diferente mas não gostam e me pedem para alterar todas as fontes para Arial, por exemplo.

Como evitar: Infelizmente, tem gente que é mesmo chata! Mas nesse caso, conversar com o cliente  ‘cara-a-cara’ é o melhor a ser fazer (ou por Skype e telefone, se não for possível ser pessoalmente).

Você entregou um template lindo, todo documentado, com níveis e marcações nas normas da W3C, testado em todos os navegadores. Mas o sobrinho do cliente, que aprendeu a “fazer sites” no FrontPage resolveu destruir o seu belo trabalho. E agora?

Como evitar: Má notícia: Não há como evitar que isso aconteça! Se o site simplesmente parou de funcionar – e você é um desenvolvedor que salva seus projetos, reenvie o projeto, mas COBRE POR ISSO.


Piadas à parte, como dica geral vale sempre PENSAR no que será colocado em seu portfólio, verificando periodicamente os links e perder o medo de COBRAR.

Afinal, como já ouvi por aí: Nunca faça de graça o que você sabe fazer bem!

Texto adaptado: MarcoFolio 😉

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